vejo nas janelas
abertas pelo
sol restos
de versos que
escorreram a noite
inteira e
suaram
minhas pernas
nos
confins onde
nunca me
encontro
os versos na
cama
desencontram se numa
perdição de
lençóis
desolados
agonizam
em minhas
mãos maculam
umas poucas
ilusões
remanescentes
quando
caminho vergam
minhas costas
dobram
se sobre os
ombros tangem as
dores de mais
uma noite
clara
e corroem a
pele
de pés que há
muito olham
apenas um
para o
outro
Adair Carvalhais Jr
Nenhum comentário:
Postar um comentário