apenas tua
voz macula o horror dos
dias
ouço a sob as
árvores nas manhãs
mornas
atropela distâncias
canta
nossa
música
no inominável vazio
pairam
somente teus
olhos
sinto os sobre meu
silêncio nas madrugadas
inertes
percorrem oceanos buscam
nossa luz nos
abismos
nossas mãos se
descobrem nossas pernas
seguem de
longe a mesma
direção
ardem nossas bocas dia
e noite nossos corpos se
contorcem
nossos corpos não se
rendem
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