rompe a asfixia
da noite uma fresta
morna escorre a
luz entre as
pernas incita
um clamor de
chamas espalha o
suor sobre
a pele
inquieto o sono
extravia
se no silêncio ansioso
o corpo persegue
vestígios
desamparados angústias
matutinas
rompe a aurora a
seios a umidade
penosa de tua
distância
a claridade descobre
lassos os
membros os dias
insones alastram
se os sonhos vertem
vertigens em nossos
olhos
Poema e foto: Adair Carvalhais Jr
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