não
há nada no
escuro
nem
no
claro
vozes
dissonantes ou
silêncios
não
há crianças ou
adultos
velhos há
muito
não
há
nem
no claro tampouco
no
escuro
o
vazio das tempestades soa
como
o das
secas
as tormentas
trazem
tanto
quanto
a
bonança
não
há encontro ou
procura
alegria tampouco
desespero
dias
sucedem
dias
noites depois
de
noites
não
se ouve não
se
fala nem
se
vê
tampouco
Adair Carvalhais Júnior
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