o
que vês quando
me
abraças as águas
escuras
que me
colhem
as curvas
mortas
da
mata
a noite
extrema
os gritos nos
meus
ombros quando
acolhes
meus passos
errantes
em teu
colo
os calos
em
sangue nas mãos um
caminho
sem
ida
nem
volta
Poema e foto: Adair Carvalhais Jr
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