nas
horas abomináveis o
sono
estremece entre
gritos
esquiva se das
manhãs
mortas
o
corpo escora se
nos
vãos
perdem
se os pés de
si
próprios embrutece a
pele
da
noite
nas
horas
implacáveis as
mãos
se
enrijecem
o
corpo
precipita se
nas
horas abomináveis os
olhos
farejam nas
esquinas
as dores
adormecidas
ignoram
a
vida escondem se
nas
horas
inexoráveis
crescem
as
ruínas das paredes
silenciosas
desfazem se
as
ondas
azuladas do
horizonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário