declives
(...) a arte da perda não custa mesmo a aprender. É só deixar-se ir ...
Soledade Santos
entre versos e
noites serra
abaixo caminha meu
corpo entre
linhas sobre
pedras fluem todas
minhas
dores
desmoronam-se os
olhares arruinam-se os
gestos nas
horas que se
espalham lentas nas
ladeiras
e se refazem antes do dia
clarear
Adair Carvalhais Júnior
6 comentários:
Ah, Adair, eu sei que disse isso, mas a arte da perda (foi a propósito do poema da E. Bishop), não é realmente fácil. E no entanto, no seu poema, apesar do desmoronamento, da disforia pedregosa, a queda vai, quase mansa. E uma gota de luz brilha, na última estrofe. Belíssimo poema. Muito seu.
Beijo grande
E muito seu, também.
Obrigado.
Bjã0
são as ladeiras de minas? é bonito o poema, as dores que descem e desmoronam, em um movimento de descida, lento.
um beijo
hum, tds os amigos reunidos...achando-se e perdendo-se. Tem uma pessoa do comitê do Perhappiness (evento poético que acontece tds os anos em Curitiba, pra comemorar o aniversário de Leminski) pedindo sugestoes de seminários. Quem sabe vcs venham pra cá este ano...mandei sugestao de o Fabrício lançar o SLMG aqui. Poderia haver uma junção Minas-Paraná.
E Portugaro? Quem sabe.
São as de Minas também, Virna.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Quem sabe, Marília. Quando será o seminário ?
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