agora já são grandes Pedro e
Alice e morreram as duas
árvores que
plantei
perderam se no
mundo os poucos
poemas que
escrevi esvaziaram
se de mistérios as
noites
de
solidão
o corpo ocupa se cada
vez mais das marcas
do tempo a chuva já não
incomoda procuro no
inferno das
ruas um
enorme
silêncio
sonhos perscrutam a
morte fraquejam logo
de manhã dói olhar para
frente
Adair Carvalhais Júnior
10 comentários:
Professor,
a plástica de teus versos é algo de sensacional. Descobri tua palavra e nela agora bebo com oum aprendiz sedento.
Um poema mágico-magistral, sobre como morte e procura andam tão inseparavelmente unidas.
Volto porque aqui é casa boa de morar. Abraços de sempre e sempre...
Germano
Apareça...
obrigado meu caro.
volte sempre.
grande abraço
vanitas em verso, esse poema...
gostei do blog novo!
umbeijoproce.
ah, agora sim !
obrigado: tive uma ajuda importante.
bj
Que poema, Adair! Interpela-nos, desnuda-nos, estas criaturas que somos, devoradas de sonhos dilapidados, de anseios, devastadas pela usura do tempo.
Belo, meu amigo!
E o blogue ficou óptimo. Parabéns.
Beijo
Obrigado querida.
Sabes como sua presença é importante.
E agora posso acompanhar de perto seu "Noturno". Viu ?
um beijo
Magnífico - concordo com o que diz a Sol.Beijo, Adair.
Obrigado Amélia.
É bom ter leitores como vocês, sempre por perto.
E se eu escrever o comentário da biografia mais recente aqui? Você lê? Nessa escrita corporal existe história, jogo, amor, vida e morte, tudo que a grafia da existência sopra à poesia de quem sabe...
Encantada, Lilia
Obrigado Lilia.
Sua presença no meu blogue o engrandece.
Fico contente quando aparece e, mais ainda, quando gosta do que escrevo.
um beijo
Postar um comentário