ainda conto nos dedos
de uma talvez
duas mãos tantas
parcas
alegrias
Alice caminhando ao
meu lado o orgulho
sereno de
Pedro teu
sorriso abrindo me a
manhã
as tristezas me arrombam
a porta todos
os dias tantas e tão
pavorosas que meu
corpo inteiro não consegue
alojar
miúdas e raras as
alegrias sustentam meu
olhar quando
aflito encaro meus
semelhantes
jamais sucumbiram na avalanche
inominável de seus
terrores
Adair Carvalhais Júnior
6 comentários:
Olá!
Adorei seu blog!!
Voltarei!
http://sex-appeal.zip.net
http://cara-nova.zip.net
Obrigado pela visita, Raquel.
Seu blog é muito interessante.
Belíssimo, Adair! Dizer assim da ternura e da aflição do eu que vive e se contempla no tempo, no terrível devir. O título é perfeito.
Mando um beijo de longe (mais do que o costume), preparando-me para voltar a casa.
Um beijo de perto.
Esperando que retornes logo.
tempo, tempo, que nem sempre corre tão macio...
Tempo ? Quase sempre não.
Postar um comentário