minha casa resplandece
inteira quando nela teu
sorriso
penetra
um fulgor no silêncio do
dia
e permanece tépida enquanto lá
fora tudo
escurece
minha casa se reveste de
sal quando nela teu
olhar se
embrenha
uma miragem na angústia da
fome
e continua nutrindo me enquanto
todos os homens
desesperam se
inundada de ti minha
casa jamais se
perde
5 comentários:
quando no outro há o encontro...
Abraço, meu caro.
O encontro é fundamental.
Também na poesia
grande abraço
Uma ternura, este poema. Mitiga a aridez...
Beijo
Talvez seja o que nos reste, Sol.
beijos saudosos.
inundar-se do outro...
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