em torno de
Liubomir Levtechev
tomados da fadiga
imemorial meus
pais regressavam ao
inexistente
lar
natal
sob seus
pés ruía a
carne rugiam
clarões fendiam a
terra
desamparada
perdidos em
guerras e parcos
horizontes meus
irmãos já
não olhavam para
trás
todos os dias os sóis
refaziam nossa desesperança
Adair Carvalhais Júnior
10 comentários:
Muito bom Adair.Gosto da tua poesia, tu sabes.
Obrigado Amélia.
Sei que estás sempre por aí.
essa poesia toca fundo
queima dos pés à cabeça
da terra ao desespero sem nuvens...
essa toca quem lê!
lindo poema.
Tocar e ser tocado: a poesia vai e volta, pelos caminhos da dor e da alegria.
Fico feliz que você tenha se deixado tocar, Pavitra.
Sabe como é bom quando você gosta, Bi. !
Belíssimo poema. Desses que doem na gente...
Abraço.
E continuam doendo.
Obrigado pela visita e pelo comentário, Ana.
poesia é boa quando dói.
essa é assim.
e a gente deixa morar a dor por um tempo, como se olhasse um instante parado através de uma janela.
O tempo parado na janela.
E fizeste um poema !
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