11/22/2008

fogueira


no vão da

janela seu

sonho insinua se entre

meus braços no


meio da

manhã escorre o

rio de seus

cabelos


procuro seu

gosto em cada

fresta seu

sorriso entre


nossas pernas nos

vales escuros dos

meus

ombros


arde um sol

imenso nesta

sofreguidão


Adair Carvalhais Jr.

10 comentários:

Cosmunicando disse...

arde um sol imenso nessa poesia

Adrianna Coelho disse...


o sol lançando-se em íntimas penumbras...
arde até o poema!

Amélia disse...

Bom te ler logo nesta manhã de domingo...Beijo

Adair Carvalhais Júnior disse...

Como arde um sonho imenso...

Adair Carvalhais Júnior disse...

Não há sol sem penumbras, mesmo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Bom você estar aqui logo de manhã, Amélia.

Obrigado.

Bee-a disse...

um poema iluminado, tão ardente que queima.
e lindo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

A memória queima, Bi.

bj

Nuno Dempster disse...

Já conhecia o seu blogue desde que Vc se mudou para aqui. Belo poema. Se Vc fosse músico e compusesse música com as características da sua poesia, estaria, em arte, duplamente completo e eu duplamente alegre. Abraços.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Nuno.
Não sou músico mas quem sabe um dia. Enquanto isso vou brincando com as palavras por aqui mesmo.

Seja bem vindo.
E volte sempre.