no vão da
janela seu
sonho insinua se entre
meus braços no
meio da
manhã escorre o
rio de seus
cabelos
procuro seu
gosto em cada
fresta seu
sorriso entre
nossas pernas nos
vales escuros dos
meus
ombros
arde um sol
imenso nesta
sofreguidão
Adair Carvalhais Jr.
10 comentários:
arde um sol imenso nessa poesia
o sol lançando-se em íntimas penumbras...
arde até o poema!
Bom te ler logo nesta manhã de domingo...Beijo
Como arde um sonho imenso...
Não há sol sem penumbras, mesmo.
Bom você estar aqui logo de manhã, Amélia.
Obrigado.
um poema iluminado, tão ardente que queima.
e lindo.
A memória queima, Bi.
bj
Já conhecia o seu blogue desde que Vc se mudou para aqui. Belo poema. Se Vc fosse músico e compusesse música com as características da sua poesia, estaria, em arte, duplamente completo e eu duplamente alegre. Abraços.
Obrigado Nuno.
Não sou músico mas quem sabe um dia. Enquanto isso vou brincando com as palavras por aqui mesmo.
Seja bem vindo.
E volte sempre.
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