entre as frestas da
noite escorre o
dia silencioso na
tempestade
torpe
verte lenta
luz nas
fendas tomba sobre
rochas
aterrorizadas
na tarde
desvairada irrompe o
corpo
irremediável
perco me inteiramente nos
nossos
confins
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
belíssimo, poeta.
Sempre é bom saber que vc gosta.
perco me inteiramente nos
nossos
confins
como alguém consegue ser tão intenso?
é por isso que adoro ler vc (e seu livro!) :)
Não saberia fazer poesia se não fosse dessa forma, Adriana.
E fico muito lisonjeado com seu comentário (também gosto de ler você)
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