por quais desvãos você
escapou que
madrugadas levaram seus
olhos pra
longe
que chuvas inundaram
seu
solo em quais
janelas você
se esqueceu
por que frestas seus
desejos esgotaram
se onde
você se
abandonou
em que dia
sossegado perdi
você
Adair Carvalhais Júnior
10 comentários:
muito lindo, poeta.
Me lembrou uns versos daquele moça minha xará, Mariana Ianelli:
"Se tu somes
e te deixas morrer pelos cantos
na lassidão dos mendigos
se tu te entregas ao tempo
te dissolves nele
se tu te negas
e te misturas
à substância da madrugada
à água fosca da sarjeta
se tu somes, de repente,
eu vou saber."
Que lindo!
Aplausos!!!
abraços
Mari
Os versos são muito bonitos.
E se meu poema te lembrou deles... fico ainda mais contente.
Obrigado Mari.
Volte aqui sempre.
Adair
Belíssimo poema.
É sempre bom demais te ler.
Lembrando que tem um meme para você lá no blog.
Abraços
Joeldo
Obrigado Joeldo.
Apareça sempre.
Querido Adair, muito bonito esse poema! "Estive" aqui outro dia, mas não consegui comentar.
bjs
É bom ver voc~e por aqui, Ana.
Vamos nos "visitar" mais vezes.
bj
adair, tbm gostei muito desse poema e nele percebi tbm a força que um título tem...
achei bom demais!
É isso Adriana. Os títulos JÁ são os poemas, né ?
Bom demais te ver por aqui.
bj
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