o que sabe o corpo
perdido nas dores
puídas da madrugada
o macerado dos dias
a violência das horas
o que se esconde
dentre os dedos o destino
oblíquo do corpo
arder na sombra da noite
saltar no vão dos olhos
roto
nas lâminas manchadas
da pele
Adair Carvalhais Júnior
9 comentários:
que tamanha crueza!
que maravilha de poema!
muito bom mesmo
abs, Adair
Cru como deve ser, né ?
Fico feliz que tneha gostado, Pizano.
grde abraço
Belíssimo, meu caro!
Beijo.
Excelente, amigo!
Depois de uma seca, saiu este aí: bem cru, como as voltas sempre são.
Fico feliz que tneha gostado, Lara.
bj
Obrigado, Amélia. Já estava com saudades de você por aqui.
lindo. perfeito, em si. inteiro você, seu estilo. amei!
Este poema diz muito de mim e da minha forma de escrever.
Fico muito feliz que tenha gostado.
Bjão para você.
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