rumor de chuva
                fina
na janela teus
                olhos
silenciam a
                tarde
alastra
                se
entre tuas
pernas
procuro
abafar
minha
solidão
rumor
de desejo
espesso
nas paredes teus
lábios
ardem a
tarde
esquiva
se
nos
teus
seios escoa
meu
desassossego
reconheço
em tuas
mãos
minhas 
dores
arranho tua
pele
afundo me em
mim
mesmo penetro
teu
corpo arrasto teus
cabelos
esqueço me 
enfim
de
meus
assombros
Um comentário:
Parabéns pelo blog!
Passei a seguir.
Visite o meu e dê uma olhadela.
Fraterno abraço!
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