tenho todas as noites em meu
corpo desde que foste
embora e nelas não
brilha sequer
uma
estrela.
meus olhos trocaram a luz
de teu
sorriso pela sombria
vertigem de meus
sonhos.
minhas mãos arderam em
intermináveis
vazios minha
pele manchou-se inteira de tua
saudade
exaurido arrastei-me entre as
noites e
os
dias dentro
de mim tenho
todas
as noites e nelas nada
brilha.
Adair Carvalhais Júnior
5 comentários:
Um poético grito cheio de ritmo e beleza!
Brilha, sim: o tal picotado de estrelas em veludo negro, de que lhe falei no Multiply. É um poema soberbo. E agudo, como poucos.
Beijo
Sol
Obrigado Helena. Fico feliz que tenha gostado.
A ti também, Sol, agradeço os comentários sempre atentos e sensíveis.
beijos
Adair
sem pontos, traduz a escuridão desse dia especialmente negro...
beijo Feio...
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