teu sorriso por
trás da janela enluarada uma
estrela entre duas
nuvens o
pio
da
coruja
um pouco de teu
calor no travesseiro um arco
íris de manhã um
pote quase
cheio meus mais
tolos
devaneios
Adair Carvalhais Júnior
3 comentários:
É um poema bem ao seu jeito, absolutamente depurado, e cheio de pequenos brilhantes (aqui as imagens e os sons, esses -ii-, por exemplo). A extrema fragilidade dos devaneios mais simples. E dos interstícios.
Beijo grande
Sol
Obrigado, querida.
Tenho ido ao seu blog mas não consigo postar. Tá bonito lá.
bjao
Adair
O weblog atravessou dificuldades com spammers e os comentários estiveram bloqueados. Mas a gente encontra-se noutros sítios, certo?
Beijo
Postar um comentário