3/08/2005

frágeis

teu sorriso por

trás da janela enluarada uma

estrela entre duas

nuvens o

pio

da

coruja



um pouco de teu

calor no travesseiro um arco

íris de manhã um

pote quase

cheio meus mais

tolos

devaneios




Adair Carvalhais Júnior

3 comentários:

soledade disse...

É um poema bem ao seu jeito, absolutamente depurado, e cheio de pequenos brilhantes (aqui as imagens e os sons, esses -ii-, por exemplo). A extrema fragilidade dos devaneios mais simples. E dos interstícios.
Beijo grande
Sol

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado, querida.
Tenho ido ao seu blog mas não consigo postar. Tá bonito lá.

bjao

Adair

soledade disse...

O weblog atravessou dificuldades com spammers e os comentários estiveram bloqueados. Mas a gente encontra-se noutros sítios, certo?
Beijo