o poema surge aos
poucos enquanto o
corpo confronta os
dias enquanto as
noites escurecem
aos encontrões rasgado na
pele na medida nunca
exata das
palavras enquanto a
vida procura por si
própria
o poema fecunda
diariamente a recusa
insípida
da morte
Adair Carvalhais Júnior
(foto: autor desconhecido)
6 comentários:
Obrigado pela visita e pelo comentário, inominável.
o poema grita!
este poema ?
todo poema ?
poemas são gritos por sobrevivência. Ou não.
podem ser sussurros.
podem sim
muito são.
mas sempre por sobrevivência.
acho.
Poeta,
chego aqui através do blog do Iosif Landau e páro. Leio tudo e já minha alma é carregada por uma água que perfura a alma.
Uma casa boa de morar a tua.
Abraços de sempre e sempre.
Germano Xavier
Petrolina-PE
www.clubedecarteado.blogspot.com
Postar um comentário