o poema surge aos
poucos enquanto o
corpo confronta os
dias enquanto as
noites escurecem
aos encontrões rasgado na
pele na medida nunca
exata das
palavras enquanto a
vida procura por si
própria
o poema fecunda
diariamente a recusa
insípida
da morte
Adair Carvalhais Júnior
(foto: autor desconhecido)
7 comentários:
Inomináveis Saudações, Adair Carvalhais Júnior.
O nascer do poema, qual rompante entre os nossos dedos de infinitas e fecundas tempestades, raios e trovões e chuvas infinitas, caminhos conectados ao máximo de nossas infinitas interiores poéticas possibilidades. Findar um poema é iniciar-se na Eternidade, iniciar novo poema é estar no Além-Da-Eternidade, Plenitude, Poder, Realidade...
Saudações Inomináveis, Adair Carvalhais Júnior.
Obrigado pela visita e pelo comentário, inominável.
o poema grita!
este poema ?
todo poema ?
poemas são gritos por sobrevivência. Ou não.
podem ser sussurros.
podem sim
muito são.
mas sempre por sobrevivência.
acho.
Poeta,
chego aqui através do blog do Iosif Landau e páro. Leio tudo e já minha alma é carregada por uma água que perfura a alma.
Uma casa boa de morar a tua.
Abraços de sempre e sempre.
Germano Xavier
Petrolina-PE
www.clubedecarteado.blogspot.com
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