poucas luzes pequenas
palavras sons quase
inaudíveis
uma chuva fina na janela
pernas trespassadas por
pernas o ardido do vinho bocas
desgovernadas
vertigens de prazer descerradas dos olhos
corpo dentro de corpo línguas
avermelhadas soltas
pela casa
as paredes desfazendo se nas mãos
noite vagarosa cobrindo a janela
pequenas luzes poucas
palavras
3 comentários:
imagens polissêmicas...
Belíssimo poema, que já cpmentei noutro espaço.
Obrigado amigos.
A visita de vocês me honra. Sempre.
Postar um comentário