o curso do rio risca
a memória das areias
quentes sob o clarão
lunar
casinhas brancas e azuis
reverenciam mudas o vasto
horizonte
de pedra
donde desabam águas
nas ladeiras altivas
na varanda tímida seu
sarafim rememora histórias
trançadas em ouro e coco
da bahia
Foto e poema:
Adair Carvalhais Júnior
8 comentários:
Muito bom, Adair!
Abração pra você.
mano Adair
seus versos tracejam os rios de minas que serpenteiam nossas veias... nosso mar interior
abração amigo
E,eu me rememoro.
Boas energias!
Mari
Oi Dade,
fico feliz que tenha gostado.
gde abraço
Pois é, nosso mar de rio né ?
gde abraço amigo.
Faz bem se ver no poema.
um abraço
Que aconchego bom é esse rio...que lindo!
Ando mais ausente que presente na correria dos meus dias, Adair, mas leio quase tudo que os amigos postam, mesmo que não esteja conseguindo, ainda, interagir como antes...
Beijo, Moço!
É bom saber que vo~e está por perto, Romis.
É bom saber que gostou do rio e de tudo o mais.
beijo prá vc.
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