5/13/2012


           nu

a poeira se esgueira
no por do sol por trás
da lua
minguante

um poema se perde
nas cintilações do dia

a solidão se
enreda na chuva
fina na transparência
da lágrima

o silêncio vibra nas
fontes do teu corpo sob
as dobras da tua
pele

um poema amanhece
nas cintilações dos teus
olhos



Adair Carvalhais Júnior

6 comentários:

Romis Lima disse...

Suave como a chuva fina
Delicado como amar tranquilo

Lindo...

Adair Carvalhais Júnior disse...

Como amar...

beijos prá vc.

romulo disse...

gosto de seus poemas, tem alma brasileira/ universal e se conectam às raízes. Congratulações, abraço

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado pela visita e pelo comentário, Romulo.

Fique à vontade no meu blog.

Gde abraço

P. P. disse...

Deliciosas emoções transbordam deste poema.
Nu, sempre!

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Paulo.

Um abraço e volte sempre.