do outro lado
da praça corre
um rio
sem fim
quando se enche inunda deságua
e arrasta as crianças
que voltam dias
depois tomadas de lama
com uma alegria
vadia nos
olhos
uma grama mansa
cobre as montanhas
até a margem
do rio
feito a pele
do solo abriga
os passos os desvios
desenha horizontes
por onde as crianças
vadiam
sem fim
Adair Carvalhais Júnior
Foto: Júlia Jardim
7 comentários:
Belo, Adair!
Sua poesia é uma delicadeza para nossos olhos.
Beijo.
Obrigado, Lara. É bom saber disto.
beijo.
é viver em poesia
ter esta alegria vadia
belo poema Adair
abs mano
Solto pelos rios e ventos, meu caro.
achei doce, meio bucólico e sempre belo...
beijok
Um pouco de tudo, né Malmal ?
um beijo prá vc.
Um pouco de tudo, né Malmal ?
um beijo prá vc.
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